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Save my coin

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Dinheiro move massas, é o elemento comum em todas as transações da vida. Em conclusão sem dinheiro não se faz nada, mas mais importante que ter dinheiro é saber gerir-lo e multiplicar-lo. Infelizmente educação financeira não é algo que se aprende na escola ou na universidade, é mesmo em casa com os pais, com leituras e pesquisa.

Não sou nenhuma expert, ainda tenho muito que aprender, mas desde que comecei a ter que gerir o meu dinheiro aprendi muitas coisas, coisas que gostaria que me tivessem ensinado antes. E por isso vim partilhar convosco o pouco que sei. 


Piggy bank



Das primeiras coisas que aprendi foi que quem quer ter dinheiro não gasta desnecessariamente e sabe fazer poupanças. Há uma má percepção de que quem poupa está em contenção de gastos ou poupa porque quer algo. Eu acho importante dizer que sim e não, o ato de poupar não tem que estar obrigatoriamente ligado a necessidade ou vontade de adquirir algo novo, é antes uma forma de não se gastar toda a receita.

Controlar os gastos é valorizar os nossos ganhos e isso é imprescindível para se poder ter um pouco mais. Ao gastar tudo que se recebe está a ser-se irresponsável e inconsequente pois não se sabe o dia de amanhã, urgências/imprevistos acontecem e é mais que importante termos como lidar com elas.

  1. Budget

Para se poupar tem que se ter um budget que vai servir como ferramenta de previsão e contabilização. O budget ajuda a saber quais as nossas fontes de renda e gastos fixos e avulsos tendo isso previsto é possível fazer uma análise e ver quanto se gasta e quanto teoricamente pode se poupar. Eu faço o meu budget numa lista (fotografia anexada a baixo) contabilizando todos os meus gastos (fixos e esporádico) e fontes de renda e a seguir dependendo dos meus objetivos do que restar (renda-gastos fixos) separo uma determinada quantia para poupar. Fazendo isso todos os meses ajudou me muito, porque eu sabia exatamente o quanto tinha para gastar, quanto recebia e quando gastava mais do que devia sabia exatamente onde gastei. Os gastos avulsos/esporádicos são contalizados depois de se separar a quantia da poupança pois estes são os que vão surgindo e não são bem previsíveis. E fazendo isso nunca mais vão dizer “nem sei onde o meu dinheiro foi”.


2. Esconder

Antigamente a forma de guardar o dinheiro era num jarro debaixo da cama ou dentro de um colchão. Como é óbvio essas medidas não eram as mais adequadas para a segurança do dinheiro ou mesmo para a poupança. Algo que aprendi foi se não vejo o dinheiro não tenho vontade de gastar-lo, mas exatamente como é que vou esconder dinheiro da mim mesma?

Não será bem esconder mas sim investir, com os bancos temos varias possibilidades sem ser as contas bancárias a prazo. Um investimento a curto prazo ideal é uma simples conta poupança, nela depositará um valor fixo todos os meses e na qual não vai ter acesso durante um certo período tempo. Um investimento a curto longo prazo é uma conota poupança a juros, nela não só depositará um determinado valor todos os meses mas ao longo do tempo esse dinheiro se multiplicará. A melhor parte é que esse dinheiro vai se multiplicar sem ter que fazer NADA! Sendo uma preguiçosa nata não há nada melhor do que algo que me dá benefícios sem ter que fazer nada.

Uma conta separada para a poupança é crucial, porque tirando o dinheiro do nosso alcance não tem como gastar-lo e consequentemente poupá-se.  


3. Objetivos

Para se poupar tem que se ter em mente o porquê e para quê. Sem uma meta clara é quase impossível poupar porque não se tem nada a ponderar. Imaginem fazer uma dieta sem saberem se querem emagrecer ou engordar...Ridículo certo? Vão acabar por comer tudo e mais alguma coisa. O mesmo serve para o dinheiro, temos que ter uma meta e estabelecer um prazo para a atingir, só assim se estará realmente motivado a por algum de lado. E não pensem que os vossos objetivos são ridículos, por mais pequeno que seja (um jantar, uma caneta) são objetivos e o que vão sentir quando o concretizarem vai ser mais que prazeroso. Também não pensem que os vossos objetivos são grandes demais, mas tem de se começar de algum lado certo? Então começa! 

Multiplica


Ao contrário dos nossos desejos o dinheiro não cresce nas árvores (embora feito de papel), para ter-lo tem que se trabalhar, fazer qualquer coisa para que ele se multiplique. Há inúmeras formas de isso acontecer: um emprego ainda que part-time, investimentos e claro a lotaria, mas lembrem se que a probabilidade de ganharem é 1 em 1 milhão, então mais vale apostar em soluções mais seguras.

Um emprego é bastante direto, vai se trabalhar e por conta desse trabalho vai se receber um ordenado. Mas nem sempre temos disponibilidade para o fazer ou o que estamos a receber não é suficiente, daí a importância de ter varias fontes de rendimento.  Onde investir? - Bitcoin

- Ações em empresas (start-ups ou não)

- Bolsa de valores

- Em vocês

É importante lembrar que tudo que da lucro da gastos e tem um risco. Nunca nada é 100% garantido então não acreditem nem invistam dinheiro sem avaliarem o custo/benefício do negócio.

Quais podem ser as outras fontes de rendimento?

Multiplicar as fontes de rendimento pode ser feito a partir de casa e tão simples como vender o que já não se usa, coisas antigas podem ser coisas novas para outras pessoas. Portanto limpem os vossos armários, gavetas limpem a vossa casa e façam dinheiro com isso.

Outra forma é de vender serviços, temos todos qualidades e aptidões que alguém precisa. Vender os nossos serviços pode ser tão simples quanto dar explicações, usar o Excel ou Word. Façam uma análise daquilo que sabem fazer e ponham isso a render. A isso chama-se monetizing your know how.  

Estas são as pequenas formas que sei para poupar e multiplicar o nosso dinheiro sem fazer muito.

Save up,

XOXO,

Louise.



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1 Kommentar


Nicole Sono
Nicole Sono
28. Feb. 2020

olá Louise, i just started reading your blog and i’m already in love 😍 as tuas tips são bastante boas e estou ansiosa para pô-las em prática. keep doing good 💓

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